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terça-feira, maio 18, 2010

Amsterdam:
Cidade lotada. Só restavam alojamentos caros... já havíamos previamente optado por ficar num camping: 5euros/dia.

E mair 80cents por uma ficha de banho, com direito a 5minutos de água.
O primeiro exigiu toda uma prévia preparação/planejamento (a redunndância é intencional) para garantir que a água não acabará no momento que vc tira o shampo.
Tudo correu bem: Ainda me sobraram 2minutos pra ficar em baixo da água quente fazendo nada.




Encontramos o resto do pessoal que veio em outro carro um dia após, arrumamos tudo no acampamento e fomos a cidade, 20min de trem.

A greve na coleta de lixo deixava a cidade num aspecto degradante!


Procuramos um local pra comer e demos uma volta breve no Red Light District.

Prostituição:
A tolerância a pratica vem desde a Idade Média, a fim de evitar o abuso e estupro de cidadãs pelos mercadores que passavam nas diversas cidades da região.
A prática é legalizada na Holanda desde 1830 e em 1988 foi reconhecida como uma profissão legal bem como outra qualquer. Elas possuem carteira profissional, sindicato e até um Centro de Informação próprio.

Não se tira fotos das vitrines ocupadas, então segue uma qualquer da internet

















Já demos uma passeada, meia dúzia de fotos de ruas, canais e praças, e então...
já que é legalizado...
por que não?
Coffe Shop!

Poderia escrever diversos parágrafos sobre meus três dias na cidade: White, Bubble, Silver... vaporizador, bong... trufas!! Sensacional..

Mas pra infelicidade de alguns, vou escrever sobre o pensamente em que me ative por lá: Liberação

A atitude da Holanda foi enfrentar o uso de cannabis (droga leve) como um problema de saúde pública e não como uma atividade criminosa. A política de drogas foca na conscientização, reabilitação do usuário e redução de danos da droga.
( http://www.emcdda.europa.eu/attachements.cfm/att_93236_EN_EMCDDA_AR2009_EN.pdf )

Quando se trata de drogas pesadas e suas conseqüências, a Holanda (Netherlands) apresenta índices inferiores a outros países europeus como França, Alemanha, Itália e Reino Unido.
(ver DRD/mi. population em http://www.emcdda.europa.eu/stats07/drdtab05a )

Não sei qual o conjunto de fatores que geram essa “vantagem” nem sei dar pitaco se esse é ou não um bom caminho... só queria expor essa certa eficácia numa linha de pensamento que eu nunca havia visto dessa forma.


No demais, a cidade é maneira. Origem portuária, o centro possui um arco de canais para a locomoção de pequenas cargas pela cidade (olhe pro mapa e tente ver as “camadas” de canais).






























Há na parte superior das casas um aparente obsoleto gancho, porém fundamental: Nele se passa uma corda por onde é suspenso todo o mobiliário para os andares superiores. Tudo entra pela janela!


No sábado passamos o dia num jardim de tulipas:





























Domingo logo me dirigi a minha meta turística, a Casa de Anne Frank!
A fila era digna de uma final de carioca: Meio quarteirão, curva na esquina e mais um quarteirão...
Abortei esse projeto e me juntei ao resto do pessoal que fazia um turismo guiado gratuito a pé pelo centro.

ADENDO: Era sabido que os canais da cidade são repletos de bicicletas no fundo. Durante o tour o guia acrescentou que há um barco cuja única função é retirar bicicletas destes e nos explicou a origem:
Nada mais do que uma tradicional brincadeira da cidade: as pessoas pegam as bicicletas não devidamente amarradas e (em poste, grades, etc) e as arremessam dentro do canal!
Houve até uma demosntração pública do ato... não por parte do guia é claro!
Quem foi? Não conto... mas pena que não deu tempo de sacar minha camera da mochila.

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